Não irei tecer nenhum comentário sobre a Miley Cyrus. Já tem muita gente falando e o assunto já está no meio do caminho entre o ultra polêmico e o "so last season"...
Quem sabe, um dia, eu digo o que penso. Não agora...eu só postei esse vídeo, pois gostei da nova música Wrecking Ball e a baladinha acordou na minha cabeça! Musiquinhas chicletes essas da Miley...
Vejam o vídeo e tirem suas próprias conclusões! ;P
Juro!Queria ter o mesmo espírito empreendedor de Gisele Bundchen! Tudo que a bonita toca vira ouro! Mas, não é por menos. Ela não coloca o seu rostitcho e nomesitcho em lugar nenhum sem antes fazer uma vaaaaasta pesquisa sobre a marca, empresa e até balanço econômico da instituição. Sério, pessoas...até acredito que isso seja dela mesma, mas também, vivendo em um país em que os artistas são RESPONSABILIZADOS pelo o que vendem (seja produto ou imagem), não poderia ser diferente. Então, não dá para ficar dando bobeira que nem os nossos artistas, que botam a cara a tapa por qualquer empresa de telefonia ou agência de viagens furada, certo?! (Alfinetada do dia). Anyways, a lindona da Bundchen emprestou, não só a sua bela cútis e corpo to die for, para a nova campanha da H&M, mas também a sua voz! Sim, queridos telespectadores! Ela embala o hit do The Kinks, "All Day and All of the Night" que já, já, estará disponível no site da prórpia H&M e no iTunes. E, para mim, uma das coisas mais legais é que a renda das vendas será TODA revertida para a Unicef. Muito bom! Até porque, sabemos que nem ela nem seu maridón precisariam dessa grana. (Por falar em Tom Brady, parabéns pela vitória dos Patriots em cima dos Jets, ontem! - eu torço para os Steelers, mas como o meu maridón torce para o Patriots, resolvi homenagear...rs). Enfim, deixo vocês com o teaser da trilha da nova campanha da H&M e aguardemos a oficial sair!
Há um tempo atrás,eu estava no Rio Design da Barra e comecei a perceber que várias mulheres carregavam, orgulhosamente, uma Neverfull da Louis Vuitton. Como abriu, não muito tempo, uma loja da marca no Village Mall, achei que a carioca (mais bem dotada, lógico) viu aí uma oportunidade de comprar a sua bolsa sem ter que sair do Rio. Mas, com o passar dos dias, vi que esse "bag boom" só crescia e passou a frequentar os mais diversos locais da cidade. Em um dia, cheguei a contar 50 (sem brincadeira, 50!) mulheres levando suas aquisições para passear no Barrashopping. Mas, até então quis ser otimista e achar que o poder de compra da brasileira tinha aumentado...ou então, que as tão sonhadas bolsas estavam com algum tipo de desconto! (brilho nos olhos!) O meu sonho caiu por terra quando, indo do Senai ao Barrashopping, passei por um ponto de ônibus e ouvi a seguinte pérola: "queridinha, se a sua Louis Vuitton fosse de verdade, tu não andava de ônibus!". Foi então (só então, confesso...) que eu percebi que o mundo não estava às avessas! LÓGICO que fui procurar saber como essas pessoas conseguiam réplicas dessa forma, sem ter que fretar um avião ao bairro chinês, em NY. (Não que eu fosse comprar, porque não sou NEM um pouco a favor de falsificações, mas precisava saber se a coisa era tão escrachada assim.) Não precisei nem perguntar! Rolando a minha página do facebook surgiu o anúncio e entrei no site para ver...um festival de bolsas de marca: de Louis Vuitton à Hermés...e detalhe: com os preços variando de R$200 à R$1.200! Isso me faz questionar certas escolhas feitas pela gente. A Luis Vuitton, como outras grandes marcas internacionais, não costumam baixar os preços de seus produtos por um motivo específico. E não é questão de "somente" a qualidade. Eles não vendem somente um produto, eles vendem um status. Você vai ter uma Luis Vuitton se PUDER comprar uma. É um clube, um estilo de vida. Se você tem uma bolsa da marca, você faz parte de um grupo seleto de pessoas que pode se dar ao luxo de ter um objeto que é singular e te define. Agora...quando você opta por comprar um produto que, de R$3.000 (na loja oficial) passa a valer R$200 com uma cópia, o que isso diz? De que grupo você participa? E quando a enxurrada de bolsas (50 em um dia, lembram?) pipoca por todo lado? Que status é esse que foi alcançado? Além disso, outra coisa me vem a mente: Estamos deixando de comprar bolsas de marcas boas, de qualidade, como Capodarte, Arezzo, entre outras, que custariam o mesmo (ou um poquinho mais) do que as falsificações, por quê? Porque não são européias? Nunca vi ninguém copiar uma Carmen Steffens...uma marca, por exemplo, que tem lojas espalhadas pelo mundo inteiro (INCLUSIVE reconhecida por bloggeiras da "moda" internacionais como a Chiara Ferragni, por exemplo.) Por que não podemos valorizar o que é nosso? Por que o que é nosso não cria esse frenesi absurdo? Falta de Design de qualidade não é...
Então tá....
Eu sei que deveria estar fazendo uma das 300 mil coisas que eu tenho para fazer, sei que saí de casa para poder me concentrar melhor, sei que já subi e desci 20 vezes as escadas do prédio, sei que já fui umas 2 vezes na biblioteca e mais umas 15 vezes ao banheiro.
Hora de se concentrar...Todos os meus programas estão abertos na minha tela (nem pense em entrar, mais uma vez, no Man Repeller ou no The Blond Salad) e tudo corre a meu favor...bem, nem tudo! Só o que eu consigo pensar é em o quanto eu gostaria de ter o poder de espremer todo o meu culote para a área dos meus seios. Não ia ser o máximo? Poder escolher para onde a sua gordura vai?!
Como brasileira, carrego esse incômodo quadril que não diminui nem por um decreto e, como profissional da área de moda (sou professora) me vejo como uma louca tentando queimar essas medidas que não seguem nenhum padrão de roupa nenhuma (a não ser que eu queira desistir de tudo e virar uma mulher fruta).
Ah, sim...a indústria da moda mudou muito, com certeza! Temos moda plus size, um padrão de beleza menos doente e mais...hum...queimado de sol.
Mas, a roupa é feita para mulheres magras e ponto.
Aqui, na faculdade, existe um fenômeno engraçado: Esses dias uma das professoras comentou comigo como as alunas mudam no decorrer do curso. Elas entram de um jeito e saem de outro. Mudam o estilo, sim, tudo bem, mas não é isso que chama atenção: elas emagrecem! Impressionante! Não que fiquem doentes ou coisa e tal, mas que emagrecem emagrecem. Então não me venham com discursos que ditadura da beleza é algo ultrapassado. Afff!
E aí, cá estou eu. Querendo desesperadamente que o meu quadril caia dois números em um passe de mágica. Quer dizer, passe de mágica, não! Me mato de fazer exercícios e o safado continua aqui...robusto, mais forte do que nunca! Não que eu seja gorda...mas também não sou magra (definitivamente).
E aguentar não comer chocolate? Eu bem que tento pensar naquela calça estampada que vai me fazer parecer uma pera...mas, tão linda se eu tivesse as medidas certas...ai, ai...é nesses momentos que eu coloco Maria do Rage Against the Machine no iPod e vou com instintos animalescos para cima do meu culote correr, andar de bicicleta...esperando que quando eu vá subir na balança ela não me mande um número malcriado...aquela ridícula....
Bom, depois desse desabafo gostaria de dizer somente que...comprei a calça mesmo assim.